Fábrica de produtos de higiene e limpeza no Ipat gera oportunidade e qualificação profissional aos internos

Inaugurada no começo do mês pela Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap), em parceria com a empresa cogestora RH Multi, no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), a nova fábrica de produtos para higiene e limpeza já está em operação.

A unidade de produção faz parte do programa de ressocialização desenvolvido pela Seap “Trabalhando a Liberdade”, que tem gerado oportunidade aos reeducandos do sistema penal do Amazonas.

“Entrei para o programa no ano passado e participei do curso em fevereiro. Agora estou aqui trabalhando na fábrica, me sinto muito feliz e agradeço por essa chance. Quero sair daqui uma pessoa melhor para poder dar orgulho aos meus familiares”, diz um participante do programa de ressocialização.

A linha de produção instalada no Ipat está com 15 internos com uma jornadade de trabalho diária de cinco horas. A fábrica é responsável pela confecção dos produtos de limpeza que são necessários para higienizar as celas e todos os demais departamentos do Ipat.

A gerente da RH Multi, Sheryde Karoline, responsável pelas capacitações e supervisões dos projetos, afirma que a fábrica está transformando ideias em oportunidades. “É uma busca de superação das dificuldades em busca de algo melhor”.

De acordo com a orientadora Daurilene Souza, que acompanha os internos na produção, “a expectativa é de que num futuro próximo, a fábrica passe a abastecer mais unidades do sistema prisional. Gerando assim economia para o Estado e autossuficiência aos estabelecimentos prisionais”.

Para o diretor do Ipat, Márcio Pinho, o novo espaço propicia a esperança de um futuro melhor para os reeducandos participantes.

“A unidade tem trabalhado de acordo com a determinação do secretário Vinícius Almeida, seguindo os caminhos da ressocialização, autossuficiência e qualificação profissional. Aqui na fábrica, os internos poderão colocar em prática o que aprenderam nos cursos e terão a oportunidade de iniciar uma nova vida fora do cárcere”, disse Pinho.

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