Criado a menos de um ano, o Alfabetizar já conseguiu ensinar mais de 100 internos e continua formando novas turmas
Entre os 742 presos que atualmente cumprem pena na Unidade Prisional do IPAT, no Km 8 da BR 174 – (Manaus – Boa Vista), em Manaus, 37 são analfabetos. Com a finalidade de zerar o analfabetismo entre os presos e ressocializar os detentos, a Secretaria de Estado e Administração Penitenciária (Seap) e a cogestora RH Mult, oferecem aos reeducandos, aulas de alfabetização, por meio do “Projeto Alfabetizar”.
O ‘Alfabetizar , criado a menos de um ano, já conseguiu ensinar cerca de 120 internos e continua formando novas turmas durante todo o ano. No Ipat, atualmente os 37 reeducandos que ainda não sabem ler e escrever, participam do projeto educacional. As aulas acontecem em dois períodos, pela manhã e a tarde, duas vezes na semana. Um professor, um assistente pedagogo e um estágiario de matemática são os responsáveis pelos ensinamentos.
A professora, Camila Alencar Lopes, ressalta que antes de participarem do projeto os reeducandos passam por uma avaliação para identificar
as características do aluno para que a equipe multidiciplinar consiga escolher a melhor metodologia de ensino para cada reeducando.
“Com esse tipo de avaliação previne-se a detecção tardia das dificuldades de aprendizagem dos alunos ao mesmo tempo em que se busca conhecer, principalmente, as aptidões, os interesses e as capacidades e competências enquanto pré-requisitos para futuras ações pedagógicas”, diz Camila.
Ensino
Para tornar o apreendizado mais atrativo, na escola da Unidade, os reeducandos fazem uso do tablet. Além disso, boa parte dos exercicios trabalhados, são lúdicos, (jogos e brincadeiras), uma vez que auxilia no desenvolvimento/aprendizagem – o aluno consegue aprender com mais facilidade – promovendo maior desenvolvimento cognitivo, motor, social e afetivo.
Projeto Alfabetizar
Destinado a alfabetização de adultos dentro do sistema prisional, o projeto da RH Multi acredita que a educação é o motor do processo de ressocialização, por esse motivo, a empresa promove o acesso à educação básica para aqueles reeducandos que não tiveram a oportunidade de aprender a ler e escrever.