A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a RH Multi, empresa que faz a cogestão na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) e Instituto Antônio Trindade (IPAT), juntos com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Nacionais Anísio Teixeira – INEP – realizaram no último domingo (16), a segunda etapa do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL/2021).
A iniciativa tem o objetivo de proporcionar aos internos a chance de cursar o ensino superior e seguir o processo de ressocialização por meio do programa de ressocialização o Conhecimento que Liberta.
Um bom desempenho na prova pode significar uma vaga em universidades pública federal por meio do Sistema Unificado de Seleção (Sisu) e a bolsas de estudo em universidades privadas por intermédio do Programa Universidade para Todos (ProUni).
A primeira fase, aconteceu em 9 de janeiro. No domingo (16), os reeducandos testaram seus conhecimentos em Ciências da Natureza e Matemática.
De acordo com a equipe de pedagogia da RH Multi, o nível de dificuldade do Enem PPL é o mesmo do exame regular.
Ao todo, foram inscritos no exame 385 internos das unidades prisionais de Manaus – 120 do IPAT e UPP, que possuem o ensino regular completo.
Bambu
Os reeducandos participantes do exame passaram por uma preparação de três meses para a realização das provas, por meio do projeto Bambu, que faz parte do Conhecimento que Liberta.
Remição pelo estudo
Estudar dentro do sistema prisional é uma via também para a remição de pena. De acordo com a Lei de Execução Penal (LEP), Lei nº 7.210/1984, o interno poderá remir um dia da pena para cada 12 horas de frequência escolar.