IPAT gera R$ 5,7 milhões de economia para os cofres públicos com os programas de ressocialização

O Instituto Prisional Antônio Trindade (IPAT) gerou em 2021 uma economia para o Estado de R$ 5,7 milhões com os programas de ressocialização convertidos em mão -de-obra qualificada por meio de cursos profissionalizantes, que são revertidos em serviços prestados dentro da unidade pelos internos.

A informação é do secretário Paulo César de Oliveira Gomes, titular da Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap), que administra a unidade em cogestão com a empresa RH Multi.

Atualmente, o IPAT está com 100% dos seus 710 internos inseridos em programas de ressocialização e 20 cursos de profissionalização, que já capacitaram 123 detentos para o trabalho – 55 remunerados.

Todas as reformas e adaptações realizadas nas instalações do IPAT são feitas por pedreiros, eletricistas e bombeiros hidráulicos formados em cursos promovidos pela Seap e RH Multi, dentro da unidade com aulas teóricas e práticas ministradas por instrutores.

Os uniformes, chinelos, sabonete, shampoo e máscaras de proteção contra a Covid-19, que fazem parte do kit pessoal dos internos, são produzidos numa fábrica e em linhas de produção instaladas dentro da própria unidade com mão de obra carcerária formada nos cursos e oficinas.

“Hoje não podemos mais falar em preso, mas sim de um profissional de elétrica, hidráulica, de música, de construção, barbeiro”, diz o secretário Paulo César.

Ainda segundo o secretário, o IPAT é a unidade mais segura do sistema prisional amazonense.

Participantes dos programas ‘Trabalhando a Liberdade’, ‘Conhecimento que Liberta’ e ‘Terapêutico Carcerário’, são remunerados como prestadores de serviço pelo Estado.

“É a única unidade da Federação que opera desta forma. Eles (detentos) estão dentro do sistema da Sefaz (Secretaria de Fazenda) como profissionais que prestam serviço”, afirma.

O secretário explica que hoje 79% dos internos do sistema penal estão em remição de pena, nos programas de ressocialização gerando uma economia geral de R$ 34 milhões para o Estado.

“Somente no IPAT são R$ 5,7 milhões nos projetos de ressocialização que o IPAT promove aos cofres públicos”, informa.

Para Paulo César, esses resultados são do trabalho em equipe, da terceirização de cogestão e do governador Wilson Lima.

“A RH Multi acreditou, o governador acreditou. Ele disse para fazer acontecer, para fazer o máximo dentro do possível. Educação, trabalho e disciplina, essa é a receita para os bons resultados do IPAT”, segundo o secretário.

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