Reeducandos do Amazonas já produziram perto de 400 mil máscaras contra o coronavírus

Desde o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020 no Amazonas, que os internos do sistema prisional do estado produziram 387.541 máscara para prevenção ao novo coronavírus. O trabalho é realizado em parceria da Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap), a RH Multi e outras empresas cogestoras do sistema, além da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), que doou 20 máquinas de costura.

O resultado do trabalho dos internos na confecção de máscaras permitiu à Seap ajudar o sistema de saúde com a entrega de mais de 40 mil peças à SES. Recentemente, foi feita ainda doação aos refugiados afetados pela enxurrada que atingiu o posto de triagem da “Operação Acolhida”, no mês passado.

Parceria com o Depen – Na luta contra a Covid-19, a Seap recebeu todo o auxílio e apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. O órgão já enviou mais de 252.780 itens de proteção a serem utilizados nas cadeias de todo o estado.

Entre os itens recebidos e distribuídos ao sistema prisional no Amazonas estão álcool etílico em gel 70%; aventais descartáveis; gorros hospitalares; luvas de proteção; máscaras descartáveis tripla, ninja e N95; toucas descartáveis; óculos de proteção; testes rápidos de Covid; protetores faciais (viseira); termômetro digital; e oxímetro.

Cuidado e prevenção – Outra ação da Seap foi a elaboração de um Manual de Procedimento Operacional Padrão (POP) com medidas preventivas, que foram seguidas em todas as unidades prisionais e nos setores de atendimento ao público. Entre elas, higienização dos ambientes e das viaturas com hipoclorito; sanitização de calçados nas portarias; aferição de temperatura de todos os colaboradores na entrada do serviço; higienização dos pneus dos carros ao adentrar nas unidades.

As medidas incluem ainda a disponibilização e obrigatoriedade do uso de máscara pelos funcionários e presos; instalação de dispensers de álcool em toda a extensão dos ambientes; afastamento dos funcionários pertencentes ao grupo de risco; distribuição de kits de higiene e limpeza aos internos; realização de audiências e visitas de familiares e advogados por meio virtual e de telefonia, entre outras.

O secretário da Seap, coronel Vinícius Almeida, destaca a disposição dos reeducandos em contribuir no combate ao vírus. “Desde o início, quando participamos aos internos o que ocorria no mundo, eles se mostraram solícitos em ajudar a sociedade e atender os protocolos de segurança. Essa atitude deles, aliada às medidas tomadas pela Seap, ajudou a manter os baixos índices de contaminação dentro das cadeias do Amazonas”, salientou.

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